quinta-feira, 1 de novembro de 2012


Entrevista c/ sr. Antônio Serra

 

Diretor da Habicamp defende aprovação imediata da ‘Macrozona 5’

Em audiência pública no Salão vermelho, no último dia 30 de novembro de 2011, com a presença representativa dos moradores dos bairros Campo Grande e Ouro Verde, ocorreu grande debate sobre a ‘Macrozona 5’. Segundo o diretor de loteamento da Habicamp, Antonio Serra, lá pode se constatar a necessidade e o anseio da população diretamente envolvida, para que ocorra a aprovação imediata da referida classificação divisória.
“Diante disso, entendo que a aprovação desta macrozona depende apenas de boa vontade da Câmara Municipal de colocar na pauta, para posterior aprovação”, argumentou Serra. “Importante salientar que este é o primeiro passo, pois em seguida será necessário buscar a aprovação das demais macrozonas, que também são de grande importância para a cidade”, complementou.
O projeto do plano local de gestão (PLG) da Macrozona 5 foi devolvido à Câmara pelo prefeito Demétrio Vilagra. Porém, o presidente do Legislativo, Pedro Serafim (PDT), discorda. “Tecnicamente seria possível votar ainda este ano, mas isso daria margem a dúvidas. Não há necessidade de aprovar a proposta a ‘toque de caixa’. Precisamos de estudos técnicos, de audiências públicas e, tudo será feito com transparência”, afirmou Serafim.
A Macrozona 5 é considerada Área Prioritária de Requalificação (APR) e engloba as regiões do Campo Grande, Ouro Verde e Distrito Industrial. O projeto tramitava na Câmara desde 2008 e foi retirado no mês passado pelo prefeito interino Pedro Serafim junto com mais quatro PLGs, atendendo a orientação do promotor da Habitação e Urbanismo, Valcir Kobori. Os PLGs são alvos de inquérito civil aberto por Kobori, que identificou irregularidades durante a elaboração, como a ausência de estudos e falta de participação popular nas discussões.
O plano prevê a ampliação da área do perímetro urbano em 3 milhões de metros quadrados na região do Aeroporto Internacional de Viracopos, na chamada curva de ruído. Uma alteração feita no projeto prevê a mudança no zoneamento do que é atualmente descrito como área rural para as regras determinadas na Z-18. Na prática, isso significa que serão permitidos empreendimentos.

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